2/28/2007

Oh yeah!

2/27/2007

Cidade a Saque III



Ao fim de mais de dois meses e mails enviados para a PSP, Polícia Municipal e Câmara, bem como para a EMEL, lá retiraram a vedação. Valeu a colaboração da Polícia de Segurança Pública e da Junta de Freguesia. Mais uma vez fico sem saber para que serve afinal a Polícia Municipal. E a EMEL, bom, nem se dignou a responder ao meu mail, pois é, as vedações não se bloqueiam...

2/26/2007

E a censura em Portugal vai alastrando.

2/25/2007

Espaços onde se pode e deve respirar



Praia do Meco, 2/24/2007

2/23/2007

Espadas

2/21/2007

Nem eu

Chateaubriand dizia que, se é triste envelhecer num mundo que se conhece, é muito mais triste envelhecer num mundo que não se conhece e de que não se gosta. O mundo dele, entre 1815 e 1830, apesar de tudo, não mudou muito. O meu mudou para lá de qualquer possibilidade de reconhecimento. Já sei que vou dar um exemplo ridiculamente banal, mas no fim do dia, quando me levanto da secretária e ligo a televisão, tenho sempre o mesmo choque. Não há nada que, para mim, seja "normal". O fait divers, a política do sound-byte, o soft-core, as perseguições de carro, os peritos de coisíssima nenhuma não fazem parte da civilização em que nasci. Numa parte remota da minha cabeça, admito que devia aprovar a ignorância e a vulgaridade democrática. Infelizmente, não sou capaz. Desisto e leio. De facto, cada vez mais releio os livros de antigamente, suponho que à procura de um pequeno canto de sossego e sanidade.

O Estado também aflige. Por favor, não tomem isto como propaganda política. Imaginem o Estado durante Salazar e Caetano. Existia a PIDE e a censura: e mil tiranetes por aqui e por ali. Não vale a pena repetir o óbvio. Em compensação, o Estado não queria mandar na vida de ninguém. Não proibia que se fumasse. Deixava o trânsito largamente entregue a si próprio. Não andava obcecado com a saúde e a segurança. Não regulava, não fiscalizava, não espremia o imposto até ao último tostão. Um indivíduo, pelo menos da classe média, passava anos sem encontrar o Estado: em Portugal, em Inglaterra, em Itália, na Europa. Acreditam que nunca voltei a sentir o espaço e a liberdade desse tempo?

Estou a "sentimentalizar", a "idealizar" uma realidade, no fundo, horrível? Não me parece. Escrever, por exemplo. Quando comecei a escrever, escrevia. Sob o peso da Ditadura, claro, e sob a pressão do conformismo marxista. De qualquer maneira, escrevia desprevenidamente. Agora, escrever é uma variante de pisar ovos. Os mestres do "correcto" vigiam, como nunca vigiaram os coronéis de Salazar. Até a sociedade portuguesa de repente acordou puritana. Cada cidadão, cada medíocre, cada engraçadinho pode esconder um polícia. Pior ainda: um delator e um explorador do escândalo. Os grandes crimes (como de resto os pequenos delitos) contra o corpo ou qualquer espécie de igualdade não se toleram, nem se desculpam. E, entretanto, o indivíduo morreu. Não fui feito para isto.

Vasco Pulido Valente - http://o-espectro.blogspot.com/

Tempo

2/19/2007

A vida são dois dias.

Falta um.

2/16/2007

Zzzzz

Também já passou aqui pela nossa prima...

2/15/2007

O grande açambarcador

Já vos disse que gosto de ouvir os sinais do Fernando Alves
pela manhã?

http://www.tsf.pt/online/...audio/15/sinais15.asx

2/14/2007

Cidade a Saque II

2/13/2007

Cidade a Saque



dois meses que estes senhores ocupam dois lugares de estacionamento no bairro onde resido. Mas não são só os senhores das obras (privadas e públicas) a fazer gato-sapato das ruas de Lisboa, são as escolas de condução, são os stands, são as cargas e descargas sem qualquer espécie de regulação. A PSP aparece, ocasionalmente, para perseguir quem não tem outra alternativa senão arrumar nos poucos espaços que sobram. Dizem que “ah essas situações não são connosco, é com a Policia Municipal”. A Policia Municipal não atende telefones, pelo menos depois das 20:00, aqui há dias, numa das vezes que tentei denunciar esta ignomínia, estive 30 minutos à espera, depois de ter sido reencaminhado pela Divisão de Transito, e desisti porque a comida já estava fria. Noutra ocasião também tive que chamar a policia porque deixaram um contentor de entulho a escassos milímetros (não é exagero, foram mesmo milímetros, já cá meto a foto) do capot da minha viatura. E quem estava na obra, quando reclamei, pouco faltou para ainda por cima me ofender. Os únicos punidos são sempre os residentes, que cometem o crime de possuir um automóvel.

Anedotário Nacional

Caso Esmeralda: signatários do "habeas corpus" têm que pagar 480 euros de custas judiciais
13.02.2007 - 13h18 Lusa

Os signatários do pedido de libertação ("habeas corpus") de Luís Gomes terão que pagar custas judiciais no valor de 480 euros, segundo a interpretação do promotor da iniciativa.

Ontem à noite, no programa "Prós e Contras" da RTP1, o juiz conselheiro Fisher Sá Nogueira afirmou que "cada um dos dez mil signatários do 'habeas corpus' terão de pagar 480 euros de custas judiciais", pelo facto de o Supremo Tribunal de Justiça ter julgado o pedido improcedente. "As pessoas assinam muitas vezes sem saber o que põem no papel", reforçou Sá Nogueira.

Já hoje, o advogado Fernando Silva, promotor do pedido de "habbeas corpus" ao Supremo Tribunal de Justiça, contestou, em declarações à TSF, a interpretação do juiz conselheiro jubilado.

De acordo com Fernando Silva, o acórdão do Supremo condena os requerentes a pagar uma taxa de justiça de cinco unidades de conta, num valor único de 480 euros, e não individualmente.

No passado dia 1, o Supremo Tribunal de Justiça rejeitou o pedido de libertação do pai adoptante da criança da Sertã. O colectivo considerou que a classificação de sequestro atribuída ao crime cometido pelo sargento Luís Gomes "não constitui erro grosseiro", como pretendiam os subscritores do pedido de "habeas corpus".

O "habeas corpus" é uma figura consagrada na Constituição para evitar abuso de poder, por virtude de prisão ou detenção ilegal.

2/12/2007

Boa Noite.

O meu puto partiu-me o DVD. Vou matar mais uns quantos maus, bichos e zombies, ali ao lado no Half-Life, antes de me deitar.

A ver se tiro mais umas fotos.

Até amanhã.

Behold!

Ui!

PUBLICO.PT

Versão Ultra-Leve 12 de Fevereiro de 2007

Pode ter sido redireccionado para esta página devido a um volume de tráfego excepcionalmente elevado no nosso site
Sismo de magnitude 6.0 sentido em Lisboa e no Sul do país
12.02.2007 - 10h59

Foi sentido um sismo na região de Lisboa e no Sul do país esta manhã, por volta das 10h35.

De acordo com o Geological Survey, sedeado nos Estados Unidos, o sismo atingiu magnitude 6.0. O Instituto de Meteorologia ainda está a determinar as características exactas do abalo.

Fraquinho!

A Protecção Civil diz que foi fraquinho, vi agora na SIC Notícias!



Earthquake Details
Magnitude 6.0 (Strong)
# Date-Time Monday, February 12, 2007 at 10:35:21 (UTC)
= Coordinated Universal Time
# Monday, February 12, 2007 at 10:35:21 AM
= local time at epicenter
Time of Earthquake in other Time Zones
Location 35.843°N, 10.289°W
Depth 10 km (6.2 miles) set by location program
Region AZORES-CAPE ST. VINCENT RIDGE
Distances 250 km (155 miles) WSW of Faro, Portugal
335 km (210 miles) SSW of LISBON, Portugal
340 km (210 miles) WSW of Huelva, Spain
345 km (215 miles) NW of Casablanca, Morocco
Location Uncertainty horizontal +/- 5.2 km (3.2 miles); depth fixed by location program
Parameters Nst=192, Nph=192, Dmin=373.9 km, Rmss=0.81 sec
M-type=moment magnitude (Mw), Version=6
Source USGS NEIC (WDCS-D)
Event ID us2007ysam

http://earthquake.usgs.gov/...recenteqsww/Quakes/us2007ysam.php

Eh lá, isto acaba de tremer!

Tremeu e bem, da primeira vez e depois foram mais duas ou três.

Resultado

Se tivermos em conta que o número de "eleitores fantasma" previsto pelo STAPE, INE e SEF anda na casa dos 600 mil eleitores, verificamos que isso representa 7% da abstenção total no nosso país. Ainda assim, mesmo tomando como certos os resultados oficiais da abstenção - 56%, houve uma movimentação expressiva, sobretudo quando comparada com o referendo de 98 - 68% de abstenção. E quem não votou delegou a sua vontade a quem o fez.

Legisle-se.

2/11/2007

2/10/2007

There is no spoon.

2/09/2007

Na Mente

2/08/2007

E mais nada

Padre Manuel Costa Pinto: "Eu voto 'sim' sem qualquer dificuldade"
07.02.2007 - 23h04 Lusa

Manuel Costa Pinto, padre de Viseu, disse hoje que votará "sim" no referendo do próximo domingo, porque entende que deve acabar a humilhação das mulheres em tribunal e o "verdadeiro infanticídio" a que obriga a lei actual.

O padre Manuel Costa Pinto, de 79 anos, defende que a mulher deve ser libertada "dessa coisa vergonhosa que é o julgamento" e também do castigo da prisão, dando o exemplo de Jesus Cristo, que perdoou a adúltera.

"Jesus disse 'aquele que estiver sem pecado que atire a primeira pedra' e ficou apenas ele e a mulher. Então acrescentou: 'eu não te condeno, vai, e não tornes a pecar'. O nosso magistério, papas e bispos, não pode esquecer isto", considerou o padre Manuel Costa Pinto.

Por outro lado, o padre afirmou não compreender como "pessoas sensatas" podem alhear-se do "verdadeiro infanticídio" que muitas mulheres cometem depois do nascimento dos filhos.

"Mulheres com medo"

"Mulheres com medo, que não têm dinheiro para ir para o aborto clandestino e muito menos para o estrangeiro, disfarçam a gravidez até ao parto. Vão para uma casa de banho, sai uma criança, aí sim, já uma criança, metem-na num saco e deitam-na ao caixote do lixo, ao esgoto ou até no campo", disse também aquele padre de Viseu.

Na sua opinião, estas situações só acontecem "por causa da lei que existe actualmente", sendo que, nestes casos, já considera existir um crime, porque, se o bebé nasceu com vida, "é uma pessoa com personalidade jurídica".

"Eu voto 'sim' sem qualquer dificuldade. Não tomo esta atitude de ânimo leve, sei a minha responsabilidade como católico e como padre", frisou Manuel Costa Pinto, acrescentando não ter receio de ser excomungado.

"Já estive suspenso 17 anos por escrever um livro sobre o celibato a defender que os padres se deviam casar. Hoje já toda a gente diz isso, mas naquele tempo [início da década de 70] fui só eu", contou o padre.

Manuel Costa Pinto considera que o Evangelho, com o exemplo de Jesus Cristo, bastaria para justificar a sua opinião, mas, no entanto, preferiu também apontar as posições tomadas ao longo dos tempos para sustentar que, ao se despenalizar a interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas, não estará sequer a falar-se de um "ser humano".

2/07/2007

Dia do Teso

Meus senhores, está oficialmente instituído.

2/06/2007

Sim é sim. Não é não.

Inconstitucionalissimamente

Vamos ter de repetir cem mil vezes para que mais uma aldrabice não se transforme em verdade. No referendo, vota-se, como diz a pergunta, a despenalização do aborto. Pode haver quem se tenha convencido que se vota uma coisa diferente. Mas está lá, preto no branco, apovado pelo Tribunal Constitucional e promulgado pelo Presidente da República.Do ponto de vista jurídico, as interpretações diferentes valem zero.

Se 50% dos eleitores mais um for às urnas e a maioria deles votar sim, essa despenalização tem de acontecer. Se 50% dos eleitores mais um for às urnas e a maioria deles votar não, essa despenalização não pode acontecer. Independentemente da vontade dos que hoje apelam ao voto no não ou da vontade dos que hoje apelam ao voto no sim. Seria inconstitucional, para além de um desrespeito sem nome da vontade dos eleitores, fazer interpretações desse voto para lá do que está expresso na pergunta. "Não" será não à despenalização, seja ela às claras ou encapotada. "Sim" será sim à despenalização. Nem mais, nem menos. Quem estiver de um lado ou do outro não fica dono do voto de quem votou.

Por isso, quem diz que caso ganhe o "não" despenalizará, por portas travessas, o aborto até às dez semanas, está a mentir. Não o poderá fazer, mesmo que o queira. Eles sabem que não podem. E não querem. Se o quisessem teriam escolhido caminho claro: estariam a apelar ao voto favorável a despenalização do aborto até às 10 semanas. Ou teriam proposto outra pergunta. Agora, querem lançar a confusão. Apenas isso.

http://arrastao.weblog.com.pt/

2/05/2007

Assim Sim

Nim



Afinal há mais adeptos do nim do que eu pensava. Quer dizer, seria proibido... mas não seria punido. E continuavam a fazer-se, longe da vista. Caramba, sejamos sérios. Se dúvidas havia sobre ir votar ou não, ficaram completamente esclarecidas.

2/02/2007

Referendos

Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?

Sou contra referendos.

Deixei de discutir o assunto em questão.

Ainda assim decidi ir votar. Dia 11 vou responder, honestamente, apenas e só à questão que me é colocada.

Quero um referendo sobre o aeroporto da Ota.