3/24/2009

Eia

Svarte Greiner - Siste stripe av sol spriker mot ein sytung himmel

Em audição

Asmus Tietchens, Stars of the Lid, Conrad Schnitzler, Aix Em Klemm, Jonny Greenwood, entre outros, e ele próprio, David Lynch, aqui: http://www.lastfm.com.br/listen/artist/David%2BLynch/similarartists

3/23/2009

O dia em que o futebol morreu

É a primeira e última vez que escrevo sobre futebol neste espaço.

Há uns anos, num jogo também contra o Benfica, 1/2 final da Taça de Portugal, na Luz, foi também inventado um penalti, sobre o Beto, que havia caído na área e acidentalmente a bola tocou-lhe no braço. Bom, mas aí ao menos a bola tocou-lhe mesmo no braço. Esta lei de jogo, modificada recentemente, é já de si aberrante e tem gerado inúmeras situações, quase semanalmente. Mas dizia, ao menos tocou-lhe mesmo no braço.

No passado sábado entrámos noutro nível. Há detalhes que importa sublinhar. Um árbitro decide assinalar um penalti, numa jogada, importante referir, e pouca gente referiu, fora da área, em que a bola é lançada pelo jogador do Benfica em direcção ao corpo do jogador do Sporting, note-se, não foi um passe, cruzamento, nem tão pouco uma “passagem da bola por cima”, como inteligentemente o Lucílio Baptista referiu no seu “pedido de desculpas” público. Existe realmente intenção por parte do Di Maria em dirigir a bola para o corpo do Pedro Silva. Só duas pessoas viram o penalti: o próprio Di Maria, que o assinalou levantando imediatamente o braço, e depois até agradeceu com o polegar no ar; e essa personagem oculta e sinistra do 4º árbitro, e que supostamente confirma via rádio (jugo ser o sujeito que se vê numa das imagens de casaco desportiva preto e de rádio (ou telemóvel?) no ouvido). Não é um erro. Nem tão pouco um erro grosseiro. Um árbitro que não vê, e admite que não vê, e mesmo o seu assistente diz que não viu a bola atingir o braço, não pode marcar um penalti. Houve intenção deliberada, provavelmente até premeditada, de marcar uma coisa que não existiu.

Até os penaltis foram marcados para o lado da bancada onde estavam os adeptos do Benfica, certamente por sorteio. Isto é tanto mais caricato que até o milhafre já estava a postos para entrar na festa.

O que aconteceu é uma súmula do que tem acontecido ao Sporting no último quarto de século. Sou do tempo de ir a Alvalade, no velhinho estádio, anos a fio, a ver das melhores equipas que já jogaram neste país serem fustigadas. Recordo o Oceano, o Balakov, o Iordanov, o Luisinho, só para citar 4 dos melhores jogadores de sempre a jogar em Portugal. Recordo episódios do mais bizarro que há, desde ir jogar 2 minutos a Chaves à repetição que nos obrigaram e fazer de um jogo contra o Benfica. Tudo nos fizeram. Ultimamente, há três anos roubaram-nos um campeonato com aquele golo com a mão. Há cinco tiraram-no e deram-no ao Benfica com aquele golo do Luisão marcado em falta sobre o guarda-redes Ricardo. No sábado foi mais um, para mim o último. Não vale a pena. Volto se um dia houver verdade desportiva.

Fica dessa noite a atitude do Pedro Silva, que devia ter sido seguida por todos, isto é, ninguém se devia ter exposto ao ridículo de ir receber medalhas; mais, devia-se ponderar seriamente a participação na próxima edição desse troféu. Porque para além do esforço, dedicação, devoção e glória, há na vida outro valor de suma importância: dignidade.

3/21/2009

Sem comentários

Um predador sexual que sequestrou e violou, numa mata, uma menina de oito anos, depois de a apanhar a caminho da escola e fechar na mala do carro, esteve apenas cinco meses em prisão preventiva. O Tribunal de Cantanhede decidiu alterar a medida de coacção e o homem, de 30 anos, aguarda agora o julgamento em casa.

http://www.correiodamanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000181-0000-0000-0000-000000000181&contentid=2C320DC1-FCE3-43A2-B64F-82BF86859793

3/17/2009

GNR faz greve às multas
Estado poderá ter perdido 18 milhões de euros desde o inicio do ano


É oficial, as multas, em vez de serem consideradas como um acto pontual de punição a quem prevarica, são de facto consideradas como uma fonte de receita corrente. E a malta acha isto tudo normal.

3/16/2009

Epifania


5/5
Será possível que este homem só faça obras primas?
Que dure até aos 120 anos.

3/10/2009

Ah, entretanto o IMI, aquela coisa que se paga pelo chão que é nosso, e que na última década aumentou uns 1000%, vai continuar a subir. Agora já nem é à percentagem, parece que são uns 150 Euros ao ano.

(...) há pessoas que vão trabalhar e quando regressam encontram outras pessoas a viver na sua casa (...)

A câmara não intervém em bairros como o Portugal Novo porque são de privados. Mas os gestores “fugiram” há 20 anos. É o que acontece em mais dois bairros das redondezas, onde quem manda é a insegurança e a degradação.

Os moradores têm contratos assinados nos anos 80, mas não pagam renda. Só têm água e luz por puxadas. As casas são reocupadas vezes sem conta. Na rua, há droga circular e cães perigosos. Junta-se tudo isto e temos bairros como o Portugal Novo onde, este fim-de-semana, foram disparados três tiros (só?) na sequência de uma disputa pela ocupação de uma casa. Esta não é, contudo, uma realidade ímpar. Só naquela zona de Lisboa existem pelo menos mais dois exemplos de cooperativas erguidas no pós-25 de Abril e que hoje são “terra de ninguém”. Nem Gebalis, nem Câmara Municipal de Lisboa assumem a sua conservação por se tratar de gestão privada — mesmo que esta já não exista há duas décadas. No caso do Portugal Novo, os sócios da cooperativa desentenderam-se e “desapareceram” há mais de 20 anos. “As casas não pertencem a ninguém, é um território independente, um condado ou uma ‘offshore’, como entender”, ironiza ao METRO Fernando Braamcamp, presidente da Junta de Freguesia de Alto do Pina. Assim parece ser. Fonte da Gebalis, empresa responsável pela gestão dos bairros municipais, garante ao METRO que o Portugal Novo não integra a sua área de intervenção. A assessoria de António Costa, presidente da CML, diz que a autarquia não pode agir em gestão privada.

A centenas de metros dali, o bairro Quinta dos Lavrados é outro “barril de pólvora” sem dono. Mais uma cooperativa sem gestão. “Apresenta todas as características de um bairro crítico, da degradação dos edifícios à droga”, diz ao METRO Afonso Pereira Costa, presidente da Junta de Freguesia de S. João. “Mais cedo ou mais tarde vai acontecer algo grave”, avisa. Paredes meias com o Quinta dos Lavrados, o Horizonte foi criado nas mesmas circunstâncias e pela mesma cooperativa que o Portugal Novo. Desde 2001, explica Afonso Costa, há planos para o realojamento dos moradores, integrados na reorganização do Vale de Chelas. Também ali não se paga rendas. E também ali a degradação dos edifícios, a insegurança e até a infestação de ratos constituem problemas. Estes são cenários registados pelo líder da organização distrital de Lisboa do PCP, Carlos Chaparro, que, recentemente, visitou estas cooperativas. “As casas são ocupadas, outras estão devolutas. Há prédios sem luz, elevadores e campainhas. Os moradores acabam por auto-organizar-se nestas terras de ninguém”, diz, acrescentando que, só nos bairros sociais de Lisboa, viverão perto de
100 mil pessoas. Estes são problemas bem conhecidos de Arminda Pinto, moradora no Portugal Novo há 14 anos. Mesmo a viver no prédio onde funciona a esquadra da PSP, assegura viver em receio. “Tenho medo de sair à rua com o meu neto e levar um tiro”, diz ao METRO, acrescentando que não é a primeira vez que há disparos no bairro. A falta de gestão é tão gritante que, frisa a moradora, há pessoas que vão trabalhar e quando regressam encontram outras pessoas a viver na sua casa. “Parece que isto não é de ninguém”, conclui.

http://www.readmetro.com/show/en/Lisbon/20090310/2/1/

3/09/2009

O indivíduo é o bem mais precioso da humanidade.

3/04/2009

Nada de novo, portanto