7/07/2010

Marsans e Integridade Territorial

Eis um caso que vem demonstrar que ministérios, entidades reguladoras, organismos fiscalizadores e demais institutos para nada servem além de depositário da casta de privilegiados. Claro que ninguém fala disto, nem ninguém nem nenhum partido se propõem a entrar por aí. Aliás, as reacções ao uso da "golden share" para mandar no dinheiro dos outros demonstram também que o problema não está só na esquerda.

Por outro lado, as funções primárias do estado; defesa, segurança e justiça, continuam a ser relegadas para terceiro plano, seja pelo adiamento da compra de equipamento militar, algo já típico de governações socialistas, seja pelo desleixo e laxismo na segurança de pessoas e bens em praias ou comboios. Se nas praias acredito que seja um pouco mais difícil de controlar bandos de criminosos, já nos comboios custa a acreditar que com tantas câmaras de vigilância nas estações e dentro dos comboios não se consigam deter os criminosos em tempo útil, deixando os bons como carneiros à mercê dos lobos. O crime é uma opção política. Aliás sempre que a integridade do território nacional estivesse em causa deveriam ser as forças armadas o garante da liberdade das populações.