8/22/2008

The Bard Of Armagh

Oh list' to the tale of a poor Irish harper
And scorn not the string of his old withered hands
But remember those fingers they once could move sharper
To raise up the strains of his dear native land

It was long before the shamrock, dear isle's lovely emblem
Was crushed in its beauty by the Saxon's lion paw
And all the pretty colleens around me would gather
Call me their bold Phelim Brady, the Bard of Armagh

How I love to muse on the days of my boyhood
Though four score and three years have fled by them
It's king's sweet reflection that every young joy
For the merry-hearted boys make the best of old men

At a fair or a wake I would twist my shillelah
And trip through a dance with my brogues tied with straw
There all the pretty maidens around me would gather
Call me their bold Phelim Brady, the Bard of Armagh

In truth I have wandered this wide world over
Yet Ireland's my home and a dwelling for me
And, oh, let the turf that my old bones shall cover
Be cut from the land that is trod by the free

And when Sergeant Death in his cold arms doth embrace
And lull me to sleep with old Erin go bragh
By the side of my Kathleen, my dear pride, oh place me
Then forget Phelim Brady, the Bard of Armagh

8/21/2008

Espírito Olímpico?

A participação portuguesa nos Jogos Olímpicos de Pequim tem se destacado mais pelas declarações de alguns protagonistas – e outros que deviam ser meros figurantes – e menos pelos resultados obtidos.

Após promessas irresponsáveis de resultados magníficos por parte de atletas, responsáveis e governantes, instalou-se um sentimento de profunda desilusão e comentários a roçar o miserabilismo.

Tendo em conta que os Jogos apenas terminam no próximo domingo, um balanço apenas deveria ser feito nessa altura, quanto mais não seja para não pertubar os atletas ainda em competição.

O judo trouxe as primeiras desilusões e as primeiras declarações polémicas, com os resultados aquém do esperado (e prometido) a originarem desculpas esfarrapadas e acusações aos árbitros bem ao estilo do futebol.

Às palavras infelizes de atletas como Marco Fortes e Vânia Silva responderam o presidente do COP, Vicente Moura, e Vanessa Fernandes com declarações também elas desnecessárias e proferidas a destempo.

Criticar a falta de brio e profissionalismo dos atletas sem citar nomes cria um clima pesado entre a delegação portuguesa e é uma atitude injusta para com a esmagadora maioria dos presentes em Pequim.

Nesse aspecto, Vanessa surpreendeu pela negativa, uma vez que não se lhe ouviu qualquer crítica antes de conquistar, com grande mérito, a medalha de prata no triatlo. Presume-se que – e bem – estava concentrada na sua prova...

A sensação que fica é a de que a triatleta pretendeu ajustar contas com alguns dos colegas, pois não se percebe o discurso de que é necessário lutar por fazer o melhor e alcançar resultados prestigiantes e depois elogiar um 45º lugar no triatlo masculino.

O enfoque nos custos para os contribuintes da participação em Pequim surge totalmente a despropósito. Alguém se lembrou dos custos da ida da Selecção nacional ao EURO2008 para um resultado muito abaixo do esperado?

Aliás, o futebol parece sempre um mundo à parte. Se o Sporting de Braga perder com o Barcelona numa competição europeia é aceitável porque «basta olhar para as diferenças de orçamento, etc...». Mas alguém sabe quais as diferenças de condições entre os nossos atletas presentes em Pequim e os adversários vindos de países que são potências mundiais nas respectivas modalidades?

Ou alguém acredita que temos praticantes de ténis de mesa, badminton ou saltos com trampolim a treinarem nas mesmas condições que os atletas que conquistaram medalhas nessas modalidades?

Ninguém duvida que as condições para os atletas têm vindo a melhorar em Portugal, daí a dimensão da delegação olímpica em Pequim – todos eles cumprindo os mínimos do COI e, nalguns casos, os critérios ainda mais apertados fixados pelo COP.

As medalhas, muitas vezes, surgem quase «por acaso», bastando lembrar a brilhante prata de Sérgio Paulinho em Atenas2004.

Se os portugueses estão de facto preocupados com o dinheiro gasto no desporto deviam antes interrogar-se porque é que os estádios construídos para o EURO2004 não têm pistas de atletismo (para não falar do facto de, actualmente, quatro desses estádios estarem fora da Liga principal). Ou porque é que o Sporting não tem pavilhão próprio ou piscinas.

Admito, contudo, que alguns atletas tenham ido a Pequim com a sensação de já terem cumprido o seu dever. Isto não é aceitável, tal como não é aceitável arranjar múltiplas desculpas para maus resultados. Também aí, Naide Gomes mostrou ser uma verdadeira campeã. No mínimo, pede-se aos atletas que batam recordes pessoais ou nacionais, nas modalidades em que isso é possível ou que dêem mostras de se superarem. Lembram-se da presença dos portugueses no Mundial de Râguebi? Aí ninguém comentou que «se era para perder mais valia não irmos»...

Aliás, já pensaram que se calhar a presença em Atenas2004 de Nelson Évora, então com 20 anos, que se saldou por uma eliminação na qualificação com a marca de 15,72 metros, terá ajudado o atleta a melhorar o espírito competitivo e a iniciar uma ascensão que o levou ao título mundial do ano passado, com 17,74 metros?


http://diariodigital.sapo.pt/news.on_id=41&id_news=345737

8/20/2008

Eia!

Eis o sonho de qualquer homem...

http://www.pixmania.com/pt/pt/1/tv-a-prova-de-agua-aq-tv.html

O que virá a seguir?

8/18/2008

Some people just want to see the world burn

Bom, francamente bom...

http://www.imdb.com/title/tt0468569/

8/14/2008

Livre circulação de pessoas e bens

Mirabolante

Esta acabo de ler agora: "já em fuga de Alcoentre e sob a identidade falsa de José Júlio, em Fevereiro de 2007, Sandro enganou a Judiciária de Setúbal".
Pior ainda, como é que eu um dia vou começar a tentar explicar estas coisas ao meu filho. Já não falta muito.

Tribunais e Lagares de Azeite

Há coisas que definitivamente não consigo compreender, nomeadamente o que leva à prisão preventiva (preventiva no sentido do alegado). Ora como é que uma pessoa que:

1- comete um roubo
2- deixa-se acompanhar, entre outros elementos, por um filho menor
3- possui armas ilegais
4- foge às forças da autoridade
5- envolve-se num tiroteio
6- na sequência desse tiroteio o filho é atingido e morre

Como é que essa pessoa não fica presa.

Se tudo isto já é bizarro agora imagine-se que essa pessoa apresenta-se no tribunal com uma identidade falsa pois havia escapado de prisão em 1999. Agora imagine-se explicar isto a alguém de um país normal. Ou se calhar sou eu.

8/13/2008

8/11/2008

Manifestação

É pá, quando souberem quando e onde é a manifestação contra a guerra na Geórgia avisem.
Entretanto lá andam os media à caça das famigeradas medalhas. É sempre a mesma coisa, durante quatro anos não escrevem uma linha ou publicam uma imagem sobre esgrima, vela, tiro, etc., e depois por esta altura andam de volta dos atletas, como se não fosse este o espelho do país real.

Em ano olímpico...

Nunca é demais recordar esta obra extraordinária.