1/08/2011

Presidenciais 2011

Duas coisas ressaltam do que se está a passar:
- A generalidade dos portugueses, por ignorância, mentecapcidade, ou simples inveja, tem uma má relação com o dinheiro e demais conceitos como lucro, riqueza, empresas, os famosos mercados, etc. (experimente ler estas palavras com dois "r")
- Não tinha intenções de ir votar mas depois desta parvoíce lá irei.

11/30/2010

9/29/2010

Como destruir um país

Guerra de papéis arruma com os pastores itinerantes no Alentejo

Por Carlos Dias

No Baixo Alentejo, produtores abandonam actividade porque têm de apresentar numerosos documentos, via Internet ou num único balcão

"Com esta idade é que vou mexer no computador?"

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As migrações sazonais de milhares de pequenos ruminantes estão a desaparecer no Baixo Alentejo. Os chamados pastores transumantes, que procuram outras paragens para alimentar o gado, estão a abandonar a actividade, porque muitos não se adaptam à nova realidade prevista na lei. Por causa da doença da língua azul e da brucelose, o Estado apertou a legislação. Porém, dizem as associações, a cura está a matar o doente.

Como não há registos oficiais que contabilizem o número de pastores transumantes, ninguém sabe quantos abandonaram o pastoreio nos últimos anos. Alguns pastores dizem que actualmente há seis nesta zona do país. Há uma década, num outro trabalho do PÚBLICO, contavam-se 30 transumantes. Muitos deixaram a actividade por outras razões. A lei de 2008 que criou uma autêntica teia burocrática, ameaça acabar com os restantes.

Em causa estão regras introduzidas por decreto em 2008 e que obriga os produtores a apresentarem um vasto conjunto de formulários, declarações e até mapas em escalas específicas, antes de transferirem os seus animais. Os documentos estão previstos no Regime de Exercício da Actividade Pecuária (REAP), que a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) encara "com apreensão".

Posição semelhante tem João Dinis, dirigente da Confederação Nacional de Agricultura. "Aumentaram as exigências ao mesmo tempo que fecharam os serviços na dependência do ministério", assinala, frisando que os interessados estão basicamente obrigados a percorrer grandes distâncias para tratar dos seus assuntos. No Baixo Alentejo, a mais extensa região do país, só podem tratar disto em Beja. Ou então pela Internet, que poucos ou nenhum dos interessados domina.

Para melhor se perceber a dimensão das exigências, o PÚBLICO consultou o site do REAP. Para a instrução do licenciamento da área de pasto, cada produtor tem de entregar um formulário com descrição exaustiva da actividade e da exploração pecuária, a caracterização da Parcela Valorização Agrícola (gestão dos efluentes pecuários), uma Declaração de Responsabilidade Sanitária, uma Declaração de Responsabilidade pelos Animais e uma Declaração do Produtor (do proprietário da exploração onde se localizam os pastos).

Ministério admite rever

"É mais fácil tratar do passaporte do que transferir uma ovelha de Mértola para Beja", ironiza Francisco Palma, presidente da Associação de Agricultores do Baixo Alentejo, organização que decidiu ajudar os pastores itinerantes, porque os formulários são quase incompreensíveis para eles.

Além destes documentos, cada o pastor está também obrigado a manter um registo de existências e deslocações, actualizado semanalmente, e onde devem constar, entre outros elementos, uma planta em escala não inferior a 1:25.000, indicando a localização das instalações da actividade pecuária e abrangendo um raio de um quilómetro, com a indicação da zona de protecção e da localização de outras edificações envolventes.

Em Junho passado, o Ministério da Agricultura reconheceu que "apesar das virtualidades do actual diploma que enquadra o REAP (Decreto-Lei n.º 214/2008), a experiência colhida demonstra a necessidade de se introduzirem alterações ao regime vigente (...), indo ao encontro das expectativas" dos produtores pecuários.

8/08/2010

Manicómio

Mais de 400 fogos por dia

Ministro pede mais cuidado porque "mesmo à noite há vários fogos a deflagrar"

Tradução:

"Cuidado porque os criminosos que não prendemos também trabalham à noite"

http://www.publico.pt/Local/ministro-pede-mais-cuidado-porque-mesmo-a-noite-ha-varios-fogos-a-deflagrar_1450495

7/20/2010

Anedotário Nacional

Esta fica aqui como arquivo:

Dos 3 assaltantes de bicicletas detidos esta segunda-feira no Algarve depois de uma perseguição policial, dois estiveram envolvidos no homicídio do chefe da PSP de Lagos em Dezembro de 2005.

Os três detidos foram ouvidos no Tribunal de Faro não por um juiz, mas por um funcionário judicial. E foram mandados para casa.

PSP e GNR em perseguição de ladrões de bicicletas no Algarve

«A forma como se puseram em fuga constituiu um risco elevado para os agentes que estiveram envolvidos na operação e para os outros utilizadores da via. Naturalmente, este tipo de indivíduos têm de ser abordados com cuidado para evitar incidentes», considerou Campos Oliveira, da PSP de Faro.

«Os indivíduos estão referenciados em outros processos similares noutros ponto do país e, eventualmente, poderão estar relacionados com outros casos. Estamos a falar do mesmo tipo de crimes, como assaltos a estabelecimentos», frisou.

O Ministério Público teve dúvidas quanto à identidade de alguns destes homens e pediu informações à PSP. A Polícia garante que informalmente estes homens são perigosos e que tinham ligações ao Gang do Pecas, mas a procuradora não esperou que estas informações chegassem por escrito ao processo durante as 48 horas que a lei prevê para que seja feito o interrogatório judicial e decidiu ouvir os suspeitos.

Perante o funcionário judicial, os detidos mentiram ao dizer que não tinham cadastro ou processos pendentes na justiça. Também deram moradas de acampamentos ciganos em Portugal e Espanha. Em 2007 foram condenados a seis anos e seis meses de prisão, não se sabendo neste momento se estavam em liberdade condicional ou se fugiram da cadeia, porque no processo não consta o certificado de registo criminal. Certo é que saíram do Tribunal de Faro pelo próprio pé.

O caso do chefe Martins teve o envolvimento do Gang do Pecas. Foi morto com um tiro na cabeça por um dos sete elementos do grupo que momentos antes tentava assaltar uma caixa multibanco em Vila do Bispo. O grupo furou uma barreira policial em Lagos, conseguiu fugir e foi detido em Espanha já em 2006.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/biclicletas-ladroes-assalto-gang-algarve-tvi24/1178974-4071.html

7/07/2010

Marsans e Integridade Territorial

Eis um caso que vem demonstrar que ministérios, entidades reguladoras, organismos fiscalizadores e demais institutos para nada servem além de depositário da casta de privilegiados. Claro que ninguém fala disto, nem ninguém nem nenhum partido se propõem a entrar por aí. Aliás, as reacções ao uso da "golden share" para mandar no dinheiro dos outros demonstram também que o problema não está só na esquerda.

Por outro lado, as funções primárias do estado; defesa, segurança e justiça, continuam a ser relegadas para terceiro plano, seja pelo adiamento da compra de equipamento militar, algo já típico de governações socialistas, seja pelo desleixo e laxismo na segurança de pessoas e bens em praias ou comboios. Se nas praias acredito que seja um pouco mais difícil de controlar bandos de criminosos, já nos comboios custa a acreditar que com tantas câmaras de vigilância nas estações e dentro dos comboios não se consigam deter os criminosos em tempo útil, deixando os bons como carneiros à mercê dos lobos. O crime é uma opção política. Aliás sempre que a integridade do território nacional estivesse em causa deveriam ser as forças armadas o garante da liberdade das populações.

6/02/2010

Ajuda Humanitária

6/01/2010

5/29/2010

Mas eu percebo: oficialmente não sabia; o sms pertence à chamada esfera do privado. E não só ninguém pode como também ninguém está verdadeiramente interessado em o que substituir. O lugar presidencial mostra agora mais que nunca a sua verdadeira inutilidade. O episódio Santana Lopes parece que aconteceu há um bom par de gerações. O medo grassa, o medo pelo desconhecido. E assim vive-se um dia de cada vez, com menos - leia-se dinheiro, crédito, emprego, etc. - mas aparentemente certo - leia-se o que dependa do estado e uma vida que comporte umas passagens pelas FNAC, IKEA, centros comerciais, um carrinho, bola, muita bola e férias quanto baste, ou mais que não seja a praia mais perto - em velocidade cruzeiro pela mediocridade. Que tem sido a regra: mediocridade, facilidade, impunidade. Talvez seja melhor assim, talvez.

5/28/2010

Mas não digas nada

Sócrates volta a ser apanhado nas "escutas"...

Por:SÁBADO

28 MAIO 2010

A edição de hoje do semanário "Sol" revela que Armando Vara informou José Sócrates sobre a fim do Jornal Nacional de 6ª da TVI. A SMS incriminatória remetida ao Primeiro-ministro foi enviada, segundo o semanário, às 12h26 do dia 3 de Setembro de 2009, contendo o seguinte texto: "A Manuela não apresenta mais o jornal. Direcção demitiu-se. Mas não digas nada".

Este facto demonstra que nas respostas à comissão parlamentar de inquérito ao caso PT/TVI o Primeiro-ministro não terá dito a verdade, pois afirmou que soube pela comunicação social da saída de Manuela Moura Guedes.

Minutos antes da SMS enviada a José Sócrates, o Sol refere que Armando Vara enviou às 12h25 um primeiro SMS a Joaquim Oliveira, líder do grupo Controlinveste, onde lhe pediu que não falasse sobre o assunto.

http://www.sabado.pt/Ultima-hora/Politica/Armando-Vara---A-Manuela-nao-apresenta-mais-o-jorn.aspx

5/21/2010

5/19/2010

5/13/2010

TGV

Sou só eu a reparar que vamos ter uma ligação de TGV entre as localidades do Poceirão e Elvas?

4/28/2010

Curtas, que tenho pouco tempo

* Baixar impostos – o país não cresce enquanto os agentes económicos estiverem “esganados” com este regime de autêntica extorsão fiscal;
* Baixar a despesa – mas de forma significativa e a partir do corrente ano. Há que definir um objectivo ambicioso que passaria por fixar uma redução, em termos nominais, não inferior a 5%. E a redução tem de ser transversal: salários, educação, saúde, despesas sociais, obviamente que com diferente graduação. E isto não se compadece com políticas de “paninhos quentes”. Daniel Bessa já deu o mote: há que privatizar educação e saúde, porventura a política mais de esquerda que hoje se pode fazer (sic), de forma a preservar apoios sociais a quem nada pode. Eu acrescentaria RTP (porque é que ninguém fala neste buraco?) e empresas de transportes. Teriam de ser “oferecidas”, mas evitavam-se custos futuros.
* Ser ambicioso – o objectivo não pode ser um défice inferior a 3%, mas a obtenção de excedentes orçamentais duradouros, a única forma de se reduzir a dívida.
* Mudar de paradigma – cancelar (diferente de adiar) todos os mega-projectos: aeroporto, TGV, 3ª e 4ª pontes, terminal de contentores de Alcântara, auto-estradas, energias renováveis. Querer alavancar o crescimento com investimento público é uma ficção.

http://blasfemias.net/2010/04/27/como-evitar-os-ataques-dos-mercados/

A que acrescento a suspensão imediata da gestão partidária das câmaras municipais falidas.

4/24/2010

Depois do adeus

E isto é tão verdade...

Vai vir novamente a fanfarra, mais os cravos e a liberdade. Sem esquecer a República e o seu farto busto que, por um extraordinário processo de reviravolta histórica, se pretende apresentar como uma antecipação do 25 de Abril. E depois? Depois nada, que a vida está difícil e nós não sabemos como vamos pagar dívidas que não contraímos. Não era de facto isto que estávamos à espera quando nos prometeram a democracia. Na verdade esperava-se muito mais.
Ao ver as imagens de Portugal em 1974 o mais espantoso é o ar sorridente e esperançado das pessoas. Hoje, rir assim só no futebol, com a desvantagem estética para este último, que a parafrenália dos bonés e dos cachecóis, ao contrário do que sucedia com os cravos e as fardas, dá um ar vagamente apalhaçado a quem celebra.
Em Abril de 1974 aos portugueses foi prometido um país mais livre, mais justo, mais rico e mais respeitado. Somos hoje um país certamente mais livre do que éramos até Abril de 1974, mas certamente menos livre do que fomos anos depois.

A desmesura do Estado gerou uma multidão de avençados que se instalou em lugarzinhos de nomeação a partir dos quais se metastizam num universo de jeitos, favores e conhecimentos. Esta gente é hoje o maior obstáculo ao desenvolvimento do país não só porque produz pouco, mas sobretudo porque tem o seu seguro de vida na manutenção desse pântano político-empresarial de dinheiros públicos e interesse privados, tão privados que não são sequer confessáveis.

À parte a liberdade – e essa convém frisar que nos foi garantida pelas Forças Armadas que tão pouco dignificadas têm sido pela democracia – falhou-se em muito daquilo que dependia da competência da classe política. Os pobres são certamente menos pobres hoje do que eram em 1974, mas o sonho de conseguir subir na vida esse perdeu-se no enredo da burocracia, da carga fiscal asfixiante e da loucura dos licenciamentos e dos certificados.


Continua aqui: http://blasfemias.net/2010/04/24/depois-do-adeus/#more-25780

4/19/2010

Sem Comentários

4/14/2010

Contas em Ordem

3/27/2010

Sócrates e Vara falavam em código

Ou como tudo é normal. Eu próprio comprei o jornal em papel e só agora reparei.

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=167081&dossier=Caso%20Face%20Oculta
http://blasfemias.net/2010/03/27/pec-%E2%80%93-um-passo-no-sentido-errado/#more-25116

Tudo isto é verdade e pode ser resumido: libertem as pessoas e deixem-nas respirar, ainda que na maioria dos casos seja contra a sua vontade.

3/23/2010

Palácio Dona Rosa, mais um

Ardeu mais um edifício setecentista em Lisboa. Por coincidência, há cerca de um mês, já tinha ruído uma parte deste edifício devoluto. Mais um crime que se comete em Lisboa com a anuência da respectiva câmara. E assim vai morrendo uma cidade.

http://aperscrutadora.blogspot.com/2010/03/morreu-o-palacio-da-dona-rosa-alfama.html

Força Google!

3/15/2010

Este homem é um perseguido, coitado.

3/12/2010

O resultado de três decadas de desleixo.

3/11/2010

Isto parece-me tudo tão claro.

3/04/2010

E depois?

2/12/2010

2/11/2010

Afinal as coisas estão a melhorar

A única diferença que vejo entre Portugal e a Grécia é que eles organizaram uns Jogos Olímpicos.

2/08/2010

Eia que suprema estupidez

A coisinha que vem com o Público às sextas está cada vez melhor. Se não demorasse muito até teria algum interesse investigar como é que estes Rodrigues, Andrades e demais Bonifácios vão parar a estes lugares. Os comentários falam por si...

http://ipsilon.publico.pt/cinema/texto.aspx?id=250110

2/06/2010

Demasiado acreditável para ser verdade

Quem lê o Sol e a página 20 e 21 do i deste fim-de-semana. Como disse aqui em baixo, só lhes falta a absolvição de crimes de sangue.

2/02/2010

LOL, o Augusto Santos Silva diz que aquilo eram conversas privadas! Qualquer dia até se safam com crimes de sangue.
O que se teria dito e escrito caso tivesse sido Santana Lopes o mentor do novo Museu dos Coches?

2/01/2010

O artigo de opinião de Mário Crespo

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”.

Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.

http://www.publico.clix.pt/Media/o-artigo-de-opiniao-de-mario-crespo_1420782

1/19/2010

Estes já estão a viver o fim do mundo.

Bom texto.

Destruição. Gritos. Silêncios. Correrias. Lixo. Catanas. Saques. Helicópteros. Cheiro a morte. Amálgama. Port au Prince, cinco dias depois do terramoto.

http://www.publico.clix.pt/Mundo/port-au-prince-o-que-ja-foi-uma-cidade_1418525