9/27/2007

A responsável do departamento dos assuntos fiscais do Fundo Monetário Internacional (FMI) desaconselhou, esta quinta-feira, uma redução de impostos em Portugal, defendendo que o Governo deve apostar no equilíbrio orçamental e no alargamento da base tributária.

Teresa Ter-Minassian defendeu que “Portugal, que tem de reduzir o défice orçamental até ao equilíbrio, não pode reduzir a carga tributária”, acrescentado que se deve aumentar a base tributária e procurar eliminar os excessivos benefícios fiscais, fazendo um esforço adicional na simplificação fiscal e procurando evitar medidas avulsas que prejudiquem a estabilidade do sistema fiscal e afastem investidores.

Contudo, num cenário a longo prazo, em que as contas públicas estejam equilibradas e a despesa pública reduzida, a economista do FMI aconselhou o país a avançar para uma “redução gradual das taxas de imposto”, ao nível da tributação sobre o rendimento e sobre o consumo.

A economista considerou que “Portugal não tem uma carga tributária excessivamente alta”, sendo mais baixa que a média da União Europeia (UE), no entanto está mais concentrada na tributação sobre o consumo do que os seus parceiros.

» Comentários

Quinta-feira, 27 Setembro

- Rtoco
Convidem essa senhora a vir morar em Portugal, durante um ano e com o ordenado mínimo. Depois, deixem-na fazer nova avaliação.