Coitados
Judiciária desmantelou rede que fez mais de 50 burlas através de empresas fictícias
02.06.2009 - 20h02
Por Mariana Oliveira
A Directoria do Norte da Polícia Judiciária anunciou hoje que desmantelou um grupo que usava empresas fictícias com desempregados e indigentes como gerentes para burlar conceituadas empresas comerciais, em especial do ramo alimentar, desde 2006.
(...)
O esquema usado não é novo. “O mais importante era criar uma relação de confiança. Faziam as primeiras encomendas, que efectivamente eram pagas e depois começavam a pedir para comprar a 30 dias”, explica João Romão, director da Directoria do Norte da PJ. Os alegados burlões passavam cheques sem cobertura ou cheques dados como extraviados para pagar estas compras, ficando os vendedores sem os produtos e sem o dinheiro.
As mercadorias eram vendidas rapidamente a terceiros, abaixo do preço de custo, e os mesmos burlões e os “testas de ferro” abandonavam os armazéns que arrendavam para guardar os produtos e deixavam de estar contactáveis, repetindo o esquema fraudulento com novas empresas fictícias. Os empresários burlados empenhavam-se em vão em recuperar os prejuízos, ficando muitos deles, de resto, em situação bastante precária e até em risco de encerramento da actividade comercial.
(...)
Em comunicado a PJ precisa que foram identificados e detidos 19 indivíduos (16 homens e 3 mulheres) com idades entre os 32 e os 51 anos e apreendidas seis viaturas, nove computadores, 20 telemóveis e documentação diversa. Os carros são topo de gama, havendo vários BMW entre os veículos apreendidos. Um outro arguido que se encontra no estrangeiro deve apresentar-se esta semana às autoridades, adiantou ao PÚBLICO, Edebrando Todo Bom, advogado do mesmo. O defensor lamentou apenas as condições dos 16 homens que hoje estiveram à tarde no TIC do Porto. “Estiveram três horas sem se poderem sentar numa cela sem condições que não tinha mais de 10 metros quadrados”, sublinhou.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1384627&idCanal=57
02.06.2009 - 20h02
Por Mariana Oliveira
A Directoria do Norte da Polícia Judiciária anunciou hoje que desmantelou um grupo que usava empresas fictícias com desempregados e indigentes como gerentes para burlar conceituadas empresas comerciais, em especial do ramo alimentar, desde 2006.
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O esquema usado não é novo. “O mais importante era criar uma relação de confiança. Faziam as primeiras encomendas, que efectivamente eram pagas e depois começavam a pedir para comprar a 30 dias”, explica João Romão, director da Directoria do Norte da PJ. Os alegados burlões passavam cheques sem cobertura ou cheques dados como extraviados para pagar estas compras, ficando os vendedores sem os produtos e sem o dinheiro.
As mercadorias eram vendidas rapidamente a terceiros, abaixo do preço de custo, e os mesmos burlões e os “testas de ferro” abandonavam os armazéns que arrendavam para guardar os produtos e deixavam de estar contactáveis, repetindo o esquema fraudulento com novas empresas fictícias. Os empresários burlados empenhavam-se em vão em recuperar os prejuízos, ficando muitos deles, de resto, em situação bastante precária e até em risco de encerramento da actividade comercial.
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Em comunicado a PJ precisa que foram identificados e detidos 19 indivíduos (16 homens e 3 mulheres) com idades entre os 32 e os 51 anos e apreendidas seis viaturas, nove computadores, 20 telemóveis e documentação diversa. Os carros são topo de gama, havendo vários BMW entre os veículos apreendidos. Um outro arguido que se encontra no estrangeiro deve apresentar-se esta semana às autoridades, adiantou ao PÚBLICO, Edebrando Todo Bom, advogado do mesmo. O defensor lamentou apenas as condições dos 16 homens que hoje estiveram à tarde no TIC do Porto. “Estiveram três horas sem se poderem sentar numa cela sem condições que não tinha mais de 10 metros quadrados”, sublinhou.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1384627&idCanal=57
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